O segredo é entender que nós não somos as vítimas. Digamos, por exemplo, que algo terrível acontece em sua vida. Que alguém que você ama morre. Isso você não pode controlar, porque existe um lado seu que resiste à morte. Você não quer que isso aconteça, não quer fazer a mudança. Se alguém morre, então fica um vazio no seu filme e você não pode representar o papel daquela pessoa. Ninguém poderá ocupar o lugar da sua mãe, mas ela não fará o papel de mãe para você, mesmo que ela venha a fazer externamente tudo aquilo que as mães fazem. Ela não terá a mesma energia. Ninguém toma o lugar de ninguém. Então, em vez de tentar preencher o vazio impreenchível, precisamos compreender que toda experiência que nos é oferecida - seja ela negativa, ameaçadora, ou de qualquer outro tipo - tem que ser aceita.
Você sozinho não pode mudar o governo, não pode mudar o seu pai, nem a política do lixo nuclear, mas pode, certamente, mudar tudo aquilo que diz respeito a você. Você pode se perguntar: "Então, o que me é reservado agora? Qual a próxima lição: Isso é importante, mas não pela filosofia, ou pela comunidade, nem mesmo pelo mundo, mas aquilo em que lhe representa, porque você o carrega dentro de si mesmo.
Fonte: Extase - Chave da Dimensão Espiritual
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