domingo, 8 de fevereiro de 2009

Kundalini, o despertar e reconstrução do Eu e o desapego: Parte I



A maneira mais autêntica de permanente de abrir os portões do céu é pelo despertar da kundalini. É o método comprovado e clássico desenvolvido pelos yogues há muitos milênios de anos e descrito em antigas escrituras, como os Vedas e as Upanishads. Em todas as crenças e tradições, o processo e similar, mas os detalhes ténicos e nomes podem ser diferentes.



A kundalini é energia espiritual que permance na base da coluna espinhal. Quando ela desperta, passa pelos sete chacras, ou plexos de energia, que ficam ao longo da coluna. Esses sete chacras estão relacionados às setes divisões do Universo e, através deles, você recebe acesso natural e permanente aos céus. Quando a kundalini desperta e cruza o terceiro chacra, ela nunca retorna completamente à base. Esse fenômeno é irreversível e o coloca, irrevogavelmente, em seu caminho para o verdadeiro lar. Há um sentimento de felicidade e paz em seu coração. Suas perguntas são substítuidas por conhecimento, e você começa a viver uma vida mais contente.


A passagem da kundalini é calibrada e você despara com sinais definidos em cada chacra na forma de cores e sons. As cores são as do arco-iris. Em ordem descendente: são violeta, azul-escuro, azul-claro, verde, amarelo, laranja e vermelho. Portanto, quando seu primeiro chacra, abaixo da coluna, se abre, você vê a cor vermelha; quando seu segundo chacra se abre, você vê a cor laranja e assim por diante. Os yogues com alto estágio de evolução vêem a cor violeta. De maneira similar, você ouve o som do trovão, quando seu primeiro chacra é aberto, o som do mar ou do leão, quando seu segundo chacra juntamente é aberto, e assim por diante.



Uma transformação da personalidade ocorre com a abertura de cada chacra, conforme a kundalini passa por eles. Quando o chacra raiz se abre, transcendem-se os eternos inimigos: ambição, luxúria, ira, apego e ego.

Quando o plexo sacral se abre, transcende-se o sexo. Com a abertura do plexo umbilical, cruza-se o limite entre os mundos inferior e superior e o praticante começa a visitar mundos celestiais de sonhos, visões e transes.

Começa-se a ter algum controle sobre os acontecimentos da vida. Quando o plexo cardíaco se abre o coração é preenchido com amor divino e o praticante começa a demonstrar amor incondicional por todas as pessoas, isto é, ama-se o próximo incondicionalmente, como demanda o Velho Testamento. Com a abertura do centro da garganta, atinge-se a libertação da falsidade e o poder de fala e auto expressão. A Abertura do centro da garganta ativa um ponto no crânio chamado bindu, a partir do qual o néctar flui para o corpo, permitindo que o praticante chegue a rejuvenescimento e à libertação de doenças. Aqueles que atingem esse estágio parecem mais jovens e possuem um encanto a mais em sua personalidade. A estrada para o céu está aberta para eles agora. Com a abertra do sexto centro, que fica entre as sombracelhas, o ego é fragmentado em milhares de pedaços e testemunha-se a morte do ego de alguma forma definida. No meu caso, ele foi personalificado com meu corpo sendo carregado pelas pessoas nos ombros dizendo: Ravandra Kumar está morto! A dra. Elizabeth Kubler Ross sentiu a dor terrivel que seus pacientes estavam sofrendo no momento. Ela pediu ajuda à Deus, e a ajuda não lhe foi dada, mas ela compreendeu. Após a experiência da morte, vem a experiência da ressurreição, acompanhada por alegria e tranquilidade precedentes. Neste ponto, é possível ver uma forma querida e adorada de Deus e provar seu reino.
Texto retirado do livro: Kundalini - O Livro da Vida e da Morte / Caminhos de Entrada para a Consciência Interior - Jytte Kumar Larsen & Ravindra Kumar.









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